Conclusão
Após o levantamento de conhecimentos feito nas entrevistas, torna-se
fácil apurar o que grande parte dos jovens sabe acerca do
eletromagnetismo. Uma grande percentagem dos estudantes tem uma
ligeira impressão do que são os campos eletromagnéticos, porém a maior
dificuldade dos entrevistados verificou-se na definição destes.
Isto acontece devido ao facto de os nossos sentidos não nos alertarem para
a sua existência. No que diz respeito aos malefícios para a saúde, uma grande parte da amostra apresenta conhecimentos dos campos de alta e muito alta frequência , contudo nos de baixa e muito baixa frequência isso já não se verifica.
Apesar de algumas lacunas, outra grande dificuldade das pessoas reside em identificar os polos de maior intensidade e não possuir uma pequena ideia dos tipos de campos a que estamos expostos no nosso dia-a-dia e qual a sua intensidade.
Já no perímetro da central elétrica , lugar de elevado eletromagnetismo ao qual as pessoas estão sujeitas, segundo o senso comum, os campos apresentam intensidades muito mais baixas relativamente ao que seria de esperar.
Ao redor da central constatamos que existe um certo ceticismo relativo ao possíveis problemas que a central pode causar ou não e, também, curiosamente, pessoas mais velhas apresentam níveis de informação e curiosidade superiores ao das gerações mais novas.Por se considerar oportuno, acrescenta-se também que a construção da central é posterior à data da edificação das casas e quem vivia na zona foi informado de que não estava sob perigo.
Como é possível verificar nos gráficos, a ordem de grandeza dos campos em redor da central são quase insignificantes quando comparados com o limite estabelecido pela OMS, não representado assim qualquer perigo para o nosso bem estar.
De uma forma geral, todas as medições elaboradas permitiram desmistificar o preconceito estabelecido nas zonas críticas que muita gente teme, fornecendo uma base comparativa e, assim, elucidando os membros deste grupo acerca do que é um valor tangível pelo aceitável.
Por último, dizer que não existem evidências que a exposição a campos de baixa frequência cause danos nos sistemas biológicos dos seres vivos, antes pelo contrário, é graças a estes que o sistema cerebral do homem transporta informação de um lado para outro, sendo esse campo muitas vezes superior ao criado em grande parte do nosso dia-a-dia. Logo, não teremos qualquer fator que contribua para acreditarmos no pior.
Fiquem atraídos!!!
A equipa,
Magnetic Force